Independente do tipo de controle de ponto que você escolher (manual ou digital) ele é um instrumento de monitoramento sobre as entradas e saídas dos colaboradores.
Trata-se de uma resposta às leis e direitos trabalhistas vigentes, mas também um confiável método para computar a frequência dos profissionais, com diferentes tipos de controle de ponto, capazes de se adaptarem facilmente à sua demanda.
A legislação controle de ponto impõe limites , por exemplo, à jornada de trabalho, garantindo direitos aos trabalhadores sejam eles urbanos ou rurais.
Entretanto, existem variáveis que dificultam o controle, tais como as horas extras. Nesses casos, uma alternativa para facilitar o processo é o controle de ponto.
Isso porque cabe à empresa o monitoramento das atividades exercidas e o cumprimento de horas trabalhadas. Não colocar em prática métodos de como fazer controle de ponto pode gerar disputas judiciais, inclusive.
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Para que isso não faça parte da sua rotina, neste post vamos explicar o que a legislação diz a respeito do acompanhamento do ponto e apresentaremos os melhores tipos de controle de ponto para a sua empresa. Confira!
A importância do controle de ponto para uma empresa
Embora seja um confiável e valioso instrumento de monitoramento, o controle de ponto também é uma resposta às leis trabalhistas vigentes.
Não se trata de um assunto com pouca repercussão. São dois artigos presentes na Consolidação das Leis do trabalho (CLT) que exploram o tema:
art. 74, § 2 º da CLT: será obrigatória a anotação da hora de entrada e saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso;
enunciado 338/TST: é ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º da CLT.
O controle de ponto então, é muito mais do que uma ferramenta de automação de processos para o RH da empresa.
Trata-se também de um alinhamento às leis trabalhistas, já que as empresas não podem promover jornadas de trabalho que excedam 8 horas diárias (e 44 horas semanais). Existem exceções, mas devidamente remuneradas aos colaboradores.
Por exemplo: eles podem exceder em até 2 horas a jornada máxima de trabalho, mas desde que cada hora tenha um acréscimo de 50%, pelo menos, do valor de sua hora normal em dias úteis, e a partir de 100% a mais aos domingos e feriados.
A adaptação rápida às transformações do mercado
Fazer controle de ponto é uma obrigação para empresas a partir de 10 funcionários — mas útil também para empresas menores.
Isso porque, o controle de frequência dos profissionais é de responsabilidade do empregador e sua gestão.
O controle de ponto também pode servir também como evidência em disputas trabalhistas e judiciais.
Por fim, o controle de ponto também é um instrumento flexível, já antecipado às tendências mercadológicas. É o caso do home office — impulsionado pelo uso de tecnologias móveis.
Isso facilita que as empresas possam se adaptar às transformações digitais, mas sem perder o foco na segurança e no controle de frequência dos seus colaboradores.
Leia também: Trabalho remoto e reforma trabalhista: impactos no modelo home office
Os diferentes tipos de controle de ponto
De acordo com as leis trabalhistas, exitem 3 tipos de controle de ponto, sendo eles:
- manual;
- mecânico;
- eletrônico.
A seguir, vamos explorar melhor as características de cada um deles. Antes disso, vamos entender o que considerar ao escolher o produto para a sua empresa.
A começar pelo porte da empresa.
- Quantos funcionários trabalham ali?
- Quais são as jornadas de trabalho?
Isso tudo infere na sua tomada de decisão, sabia?
Pense, por exemplo, em um controle de ponto manual em toda a empresa, e um quadro de colaboradores que chegue a 300 pessoas. É impossível manter um monitoramento adequado!
Vamos entender como cada tipo de controle de ponto pode ser incorporado à realidade de cada empresa?
1. Livro de ponto
Acessível e manual, esse tipo de controle de ponto é bastante usado para micro e pequenas empresas.
Vale se atentar que isso demanda muito mais atenção e cuidados para o setor de RH. Afinal, cada dado deve ser registrado por alguém, bem como o cálculo ao fim de cada mês.
2. Relógio de ponto
Bastante popular, também, e igualmente manual, o relógio de ponto é mantido pelos funcionários, que inserem seus respectivos cartões em uma máquina que registra os horários.
Embora mais segura do que a opção anterior, a alternativa é passível de falhas — como funcionários esquecerem de registrar as entradas e saídas.
Sem falar que o RH deve conferir, posteriormente, cada horário, o que demanda tempo e abre espaço para erros de preenchimento nos dados profissionais.
3. Ponto eletrônico
Aqui, as opções se dividem entre um ponto biométrico e a opção de controle de ponto com cartão.
Na primeira opção é usada a impressão digital do colaborador e oferece muito mais precisão e facilidades para o posterior cálculo das horas trabalhadas.
A segunda opção é feita pelo crachá ou cartão de acesso do colaborador. Assim, o controle pode ser instalado em catracas de entrada, por exemplo.
Em ambos os casos, já é possível notar o quanto se economiza em tempo. Sem falar que são alternativas mais seguras para a empresa manter o controle de entradas e saídas.
4. Ponto online
Uma opção moderna que surgiu no mercado é o ponto online, que conta com um sistema de controle totalmente confiável e fácil de usar.
Tudo é calculado em tempo real com base no login de cada colaborador. Entre os dados podemos acessar informações como:
- desempenho diário;
- ausências;
- horas extras;
- horas faltantes.
O RH só precisa se ocupar de verificar cada registro, ao fim do mês, por meio de um computador, tablet ou smartphone.
O mesmo vale para os colaboradores, que podem manter um controle muito mais próximo de suas entradas e saídas.
A hora de modernizar a sua empresa
Em um momento que discutimos produtividade, clima organizacional e economias com o auxílio da tecnologia, os tipo de controle de ponto digital oferece muitos benefícios.
Assim, os profissionais do RH se preocupam menos com tarefas mecânicas e burocráticas e assumem um papel de RH estratégico na empresa. Acredite, isso é determinante para um desenvolvimento sustentável e gradativo.
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