A qualificação dos funcionários é um tema constantemente discutido internamente pelas empresas diante da busca por resultados e a mensuração do rendimento de cada um deles. Um dos conceitos que as empresas, através do setor de recursos humanos e da diretoria, se deparam diariamente é o do capital humano, que estabelece uma regra de funcionamento, onde um conjunto de habilidades e conhecimento dos colaboradores para a realização de seus trabalhos de forma que produzam valor econômico a empresa.

O capital humano leva em conta os atributos que um colaborador adquiriu através de experiência, educação e perícia. Se utilizando desse termo e conceito, as empresas de forma mais satisfatória podem enxergar e valorar ainda mais a capacidade de seus funcionários, independente de seus cargos e níveis, podendo formá-lo em um caminho de desenvolvimento profissional e consequentemente influenciando nos resultados da empresa.

Esse conceito “capital humano” surgiu em meados do século XVIII quando se levantou um questionamento sobre a necessidade de se levar em conta os fatores humanos na influência dos resultados da empresa, inclusive no sistema econômico que gira em torno dela. Chegou-se à conclusão de que quanto mais valioso fosse o capital humano da empresa, maiores seriam as chances dela obter grandes resultados no seu dia a dia.

O economista brasileiro, Paulo Sandroni, descreve o capital humano como: “o conjunto de investimentos destinados à formação educacional e profissional de determinada população. (…) O termo é utilizado também para designar as aptidões e habilidades pessoais que permitem ao indivíduo auferir uma renda. Essa capital deriva de aptidões naturais ou adquiridas no processo de aprendizagem. Nesse sentido, o conceito de capital humano corresponde ao de capacidade de trabalho” (1994, p.41).

Podemos perceber que o conceito de capital humano está ligado não só as habilidades do funcionário, mas também é um termo que descreve o investimento da empresa no aumento da capacidade da sua equipe para gerar resultados econômicos.

Preparamos uma lista com alguns pontos que influenciam no desenvolvimento do capital humano de uma empresa. Confira.

 

Plano de carreira

Trace sempre um plano de carreira para o seu colaborador. Essa é uma forma de conseguir valorizar o trabalho dele e consequentemente ajudá-lo a evoluir na profissão. Quando pensamos nas vantagens de se traçar um caminho de investimento no seu funcionário, podemos dizer que todos saem ganhando. Tanto o profissional que tem a chance de crescer e se desenvolver a cada dia, como a empresa que por meio do capital humano pode alcançar maiores resultados financeiros.

Reter um talento não é fácil, portanto investir nas suas habilidades e oferecer formações para que ele se desenvolva e cresça mais a cada dia pode ser o caminho para que a empresa atinja seus objetivos. Promova um colaborador que já atua na empresa, prefira alguém que já conhece a sua rotina e faz um bom trabalho, é melhor do que investir todas suas fichas em um novo funcionário que terá que se adaptar a sua cultura do zero.

 


Autonomia da equipe

O capital humano está completamente ligado ao engajamento e confiança da sua equipe. Se você tem um funcionário que não confia em si mesmo, ou pior, não se sente à vontade para tomar uma decisão sozinho ou alinhado com a equipe, sua empresa pode estar indo ladeira abaixo.

Dê autonomia ao seu funcionário, apoie e ajude ele a tomar decisões. Crie um laço de confiança e ofereça a possibilidade de ele assumir responsabilidades diariamente. Dê espaço para as pessoas da sua equipe e valorize os funcionários que você tem em mãos.

Engajamento

Ter um funcionário engajado e uma equipe que lute com “unhas e dentes” pelos objetivos são parte do capital humano. Lidar com a emoção do funcionário é um desafio diário. Fazê-lo se sentir importante é maior do que qualquer benefício financeiro.

O colaborador de uma empresa precisa se sentir útil. É necessário que ele tenha um bom relacionamento com seus superiores, que seus sonhos estejam vivos e que a empresa lhe permita sonhas com voos mais altos, como promoções, plano de carreira, desenvolvimento profissional.

A motivação de um funcionário não está apenas ligado ao financeiro, mas com questões intangíveis, como emoções e envolvimento com a própria empresa. Invista no capital humano, invista nos seus profissionais, alcance resultados.

Liderança

Para uma equipe estar engajada é sempre necessário que se tenha um bom líder gerindo o time. Exemplos arrastam multidões e nada melhor do que um superior que demonstra interesse, se mostra engajado e luta para que sua equipe cresça junto.

Não é possível mensurar um capital humano, quando não se tem alguém que consiga gerir os colaboradores que vão alcançar esses resultados. Um dos primeiros investimentos, para que um funcionário alcance e produza valor econômico, é a presença de um bom líder.

Bonificação

A bonificação é realidade em muitas empresas e podem ser uma forma de influenciar os colaboradores a atingirem uma meta. Usar recompensas em contrapartida de resultados é uma forma de se investir em capital humano e no desenvolvimento do funcionário.

Conceder um bônus pode ser uma forma de reconhecimento pelo trabalho feito, uma demonstração de que você confia no seu funcionário e na sua equipe e que eles fizeram um bom trabalho, rendendo resultados financeiros para a empresa através de suas habilidades e conhecimento, o chamado capital humano.

Capacitação e treinamentos

As empresas estão em uma busca incessante para aumentar a produtividade da sua equipe, mas como fazer isso sem investir nos seus colaboradores?

Se você quer atingir novos resultados com seu capital humano, desenvolva as competências dos seus funcionários com treinamentos tanto para funcionários antigos, que podem evoluir conforme as exigências do mercado e da empresa, como para os novos funcionários, que podem ter sua adaptação facilitada dentro da cultura da empresa e dos processos.

Valorize seu capital humano, a busca por resultados econômicos depende da valorização dos seus colaboradores.

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